Ou como arruinar um jornal centenário:
- Manter o clima de ameaça ao rubro.
- Pagar salários diferentes a editores a desempenhar a mesma função na mesma secção.
- Cortar privilégios
- Trocar chefes de umas secções para as outras, ao sabor das necessidades do momento.
- Passar colaboradores a editores, ao preço da chuva.
- Lançar boatos, de quando em vez, a anunciar despedimentos de centenas de pessoas, a fim de manter o terror e o pânico.
- Não conversar, exigir e desrespeitar gente com anos de trabalho.
- Não conversar, exigir e desrespeitar novatos.
-Não conversar, exigir e desrespeitar colaboradores, correspondentes, gente dos quadros, vai tudo à frente.
- Dar abraços compreensivos pela frente e fazer a cama por trás.
- Alterar as políticas editoriais para algo indefinido, uma qualquer amálgama de ordens hierárquicas, sem fio condutor e sem estratégia compreensível.
- Fomentar a maledicência e o mau ambiente.
No fim de tudo, criticar o mau ambiente, o desânimo, a falta de estratégia, as hipocrisias e as hierarquizações e as insubordinações da equipa.
Tipo efeito boomerang.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
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1 comentário:
É por essas e por outras que até os mais afoitos vão desertando! Até ao dia em que restará de facto um imenso deserto...
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